22 novembro 2008
Vem Dor mi
na boca do poeta
Onde o verso cru agonia... Mas é
Na nudez do seio que as rochas lapidam
Destroçando tuas ideias,
e em tuas veias um rio de perigo...
Onde o verso cru agonia... Mas é
Na nudez do seio que as rochas lapidam
Destroçando tuas ideias,
e em tuas veias um rio de perigo...
Desenhando
As marquinhas do grafite contornam
a crença do poeta,
e quando chegam ao sagrado
quedam sobre a tua boca,
a crença do poeta,
e quando chegam ao sagrado
quedam sobre a tua boca,
minha curva predileta...
Oceanos se formam,
Mel e sal em abundância,
As ondinas dançam
Horizontes delineiam-se na distância
As estrelas se acendem,
Junto aos tornozelos de
Vênus
Meus
pobres versos
se rendem.
veraluciabezerracarmenreginadias
Imagem Google
16 novembro 2008
Inspiração de poeta
eis que surjo,
identidade original,
muitas almas num mesmo corpo de poeta!
... Assumo eu em ti, acolhes, e
“Quando me pareço, não sou quem estou”...
Manifesto noutro segundo que alguém lê.
- Mas, me arraste uma mesa com
lápis e papel...
Traz borracha meu amor.
Fusão diante a tua alma...
Nossas aspirações pulam a janela
dos teu olhos...
Uma mão abre as cortinas
das valas,
Fusão diante a tua alma...
Nossas aspirações pulam a janela
dos teu olhos...
Uma mão abre as cortinas
das valas,
e a outra deposita
a esperança em um grão...
veraluciabezerracarmenreginadias
a esperança em um grão...
veraluciabezerracarmenreginadias
Imagem Google
15 novembro 2008
Pura Vervain
como-os como sendo meus, Teus.
Para mim pura Para ti vervain,
por isso ainda mais limo.
Minúsculos esconderijos...
Por onde agora correm as mãos,
Que posto sobre as pernas
“[sobre o vermelho rubro
dos cetins,
dos lençóis,
úmida seda brilhando na noite do meu bem]”.
Noite que me imploras,
Que não me imponho...
As bocas por si se abrem
As línguas se afogam...
Não se estranham os dentes,
Mas, comem-se...
Os corpos tombam
as maratonas no caminho certeiro das mãos,
Que valsam uma única canção,
“E ouçam... um coro... Um choro”!
Os poros se rendem desaguando os apuros,
e não há uma única gota de dor....
Dos pés se esvaiecem as raízes!
Sem chão os corpos vão caindo...
Caindoooo...
Sobre o algodão,
e a pele que era gruta guardada
desvendam as rendas... e
Sobre as estampas se cravam
as unhas,
os dedos,
tremendo de desejo,
Onde tua, minha língua passeou...
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
13 novembro 2008
Dor mi
Enquanto dormias
Faróis ardiam,
e o mar afogava as fábulas
dentro dos meus olhos...
As narinas derretendo
e o mar afogava as fábulas
dentro dos meus olhos...
As narinas derretendo
trazendo as vertigens que a alma
não permitia!
A lua ofuscava o interior da senzala e
Engolia o caminho das estrelas,
A noite açoitava...
O calor não me tomavas,
o frio governava sem doçura,
nem afagos, nem luxuria...
Despias-me,
Em nada mais acreditava,
imagem, miragem...ilusão?
O calor não me tomavas,
o frio governava sem doçura,
nem afagos, nem luxuria...
Despias-me,
Em nada mais acreditava,
imagem, miragem...ilusão?
- E o semblante gentil
do maior profeta
do futuro que me cria,
Alumia pra luz doutros dias?
Sopras
soprassss me.
Então eu creio.
E pareço que nunca
vi o passado.
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
Então eu creio.
E pareço que nunca
vi o passado.
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
12 novembro 2008
Que bicho é?
...Há tempos e
Temporais,
Há ainda quem
molhe a pele já fria,
há frio que é fogo...
Quem sustenta
as pernas que tremem?
"Se as asas se enrugam
o corpo trinca e o verbo cai"
- O que era gemido
Nem zumbido,
se esvaece...
Deixa-me que engulam os
Redemoinhos...
eu os faço soprinhos e
Danço na fúria desses ventos...
Nada tenta...
Nem a voz do anjo...
- Ah meu anjo, que bicho é eu?
To querendo o atrevimento!
- Já que não posso da carne,
ao menos sentir o cheiro da seiva,
Descamisa vento, que
Banho-me no colo das nuvens,
em teu leito nú esqueço
e deleito-me...
- Anjo, dou-te o que eu disse
que eram meus,
As minhas miçangas,
os desenhos e bordadinhos,
As lantejoulas dos meus olhos...
E enquanto durmo,
que sejam elas as tuas
Lanternas, e que tu possas
Generosamente
Olhar aquela janela... bela!
Levo comigo os teus
molhos de terços pra queimar
as minhas mãos!
- Mas sei, adianta NÃO.
Devoraria o queijo furadinho da lua...
Comeria até a fome do leão.
Vera Lúcia Bezerra
Imagens Google
Temporais,
Há ainda quem
molhe a pele já fria,
há frio que é fogo...
Quem sustenta
as pernas que tremem?
"Se as asas se enrugam
o corpo trinca e o verbo cai"
- O que era gemido
Nem zumbido,
se esvaece...
Deixa-me que engulam os
Redemoinhos...
eu os faço soprinhos e
Danço na fúria desses ventos...
Nada tenta...
Nem a voz do anjo...
- Ah meu anjo, que bicho é eu?
To querendo o atrevimento!
- Já que não posso da carne,
ao menos sentir o cheiro da seiva,
Descamisa vento, que
Banho-me no colo das nuvens,
em teu leito nú esqueço
e deleito-me...
- Anjo, dou-te o que eu disse
que eram meus,
As minhas miçangas,
os desenhos e bordadinhos,
As lantejoulas dos meus olhos...
E enquanto durmo,
que sejam elas as tuas
Lanternas, e que tu possas
Generosamente
Olhar aquela janela... bela!
Levo comigo os teus
molhos de terços pra queimar
as minhas mãos!
- Mas sei, adianta NÃO.
Devoraria o queijo furadinho da lua...
Comeria até a fome do leão.
Vera Lúcia Bezerra
Imagens Google
11 novembro 2008
09 novembro 2008
Céus!
verde jardim!
Nem sei dizer o gosto das
águas que convidam
Na bica das grotas,
“Firme uma profecia e faz destino".
...Choras a infante,
Almeja a fonte sagrada
do coreto do poeta...
Quer beber de tua boca...
Nem sei dizer o gosto das
águas que convidam
Na bica das grotas,
“Firme uma profecia e faz destino".
...Choras a infante,
Almeja a fonte sagrada
do coreto do poeta...
Quer beber de tua boca...
unhar a pele,
Bordar borboletas nas tuas teias,
subir nas trepadeiras polinizar
Bordar borboletas nas tuas teias,
subir nas trepadeiras polinizar
beijinhos, fecundar o jasmim.
Dai-me longas asas também nos pés!
Dai-me longas asas também nos pés!
Batidas imortais... Cheias de fé.
Atire o regador á fonte doce...
Orvalhe os meus olhos desse amor,
Apresas-te pra que a tempo me beijes,
Ou não me resto em flor...
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
08 novembro 2008
...Mudanças, Ladeira sem carrinho!
Onde passaram as rodinhas de rolimã
tombei minha boca,
Não me deixaram dor de dente,
nem dedo arrebentado que o
Cuspe não curasse...
Sorriso estremecia dentro
do veículo imaginário, costas arqueada
sem consciência adivinhas...
Nada queria, Alegria corria solta,
pedra polida colhida no córrego valia ouro...
Caminhos eram os riscos das rodas ficando lá atrás...
Vera Lúcia Bezerra
tombei minha boca,
Não me deixaram dor de dente,
nem dedo arrebentado que o
Cuspe não curasse...
Sorriso estremecia dentro
do veículo imaginário, costas arqueada
sem consciência adivinhas...
Nada queria, Alegria corria solta,
pedra polida colhida no córrego valia ouro...
Caminhos eram os riscos das rodas ficando lá atrás...
Imagens sem pecado, eu de fato dentro
de um poço! Nem rezava o credo,
de um poço! Nem rezava o credo,
Adorava brincar de fantasmas,
Andava descalça, tomava banho
de orvalho comendo marmelada
Na estrada, ninguém me via.
“Às vezes a criança chorava por coisas
Que não conto, por me dá preguiça...
Mas tristeza não tinha chão”.
Hora vou lá... Planar nos sonhosss
- Não subo a ladeira sem o rolimã,
E não morro de tantas coisas quando crescer...
Firmou em mim...
Um rastro sonoro de risos todos os dias,
Tesouros são as cascas coloridas de besouro,
“Descabeladas”, minhas bonecas no milharal...
O gliter das asas das borboletas em minha mão,
Os mistérios e fantasia que só eu via...
Andava descalça, tomava banho
de orvalho comendo marmelada
Na estrada, ninguém me via.
“Às vezes a criança chorava por coisas
Que não conto, por me dá preguiça...
Mas tristeza não tinha chão”.
Hora vou lá... Planar nos sonhosss
- Não subo a ladeira sem o rolimã,
E não morro de tantas coisas quando crescer...
Firmou em mim...
Um rastro sonoro de risos todos os dias,
Tesouros são as cascas coloridas de besouro,
“Descabeladas”, minhas bonecas no milharal...
O gliter das asas das borboletas em minha mão,
Os mistérios e fantasia que só eu via...
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
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