17 agosto 2008

Poesia do teu olhar

Quando a poesia mareia
o olhar, estas á calçar os pés,
para depois se aventurar,
leve como bolhas de ar...

Na falta de Sol e Chuva,
naturalmente tende
á envergar,
desmancha-se em
murmurinhos,
Pra que “Novamente”, a diva
venha de encontro á regar-lhe,

Ainda assim, nas noites nebulosas
ela se solta á vagar...
Entre "anjos, jardins e rosas",
sente-se preciosa,
desanuviando o seu olhar

mas, se demora a estação,
que primavera que verão,
Perde-se, faz confusão, e alenta
seus passos sem vingar,

somente a luz “decerto teu olhar”,
clareia as tempestuosas,
tornando-a firme e viçosa...
e a poesia formosa, torna a brotar.

Vera Lúcia Bezerra
imagem google