19 agosto 2008

Devera poesia Morena

... Oço a tua voz e
vou me dissolvendo,
num ritmo eufórico de
alegrias tomando posse
do meu corpo...
desprendo de mim...
um coração em descompasso,
flexível á essa vontade de ti...

Nas veias correm rios de fogo,
que já não se apaga com brisa....

Meu inverso é amor, e o verso paixão...
A urgência é na pele, em apelos vãos...
a coragem, é como floração juvenil,
que sem rodeios, diz sofrer de tanto amor...

Mas, devera apenas a alegria
que te ouvia...

Tu te vais... Nos últimos raios de sol,
fugindo do meu horizonte sem riso...
Me ponho na ponta dos pés, e quase,
quase envergo a boca...

Te vaiisss...
"Minha alma se sente fria, e se rencolhe",
a poesia mergulha no tinteiro da noite...
"minha Morenaaaa"... A
hhh!
Nada viu...

Vera Lúcia Bezerra
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