15 dezembro 2008

Renascer

Lendo as estrofes da canção
a alma canta...
Às vezes me encontro
com o texto que cobiço,
será? Ah, amor
Maluco amor
Como é possível destroçar
tamanha loucura nas
entranhas de mim?
E de onde saiu esse mim á
dançar sobre o alicerce
fazendo-me escapar da
rigidez desta plataforma?

Sou despida por teu
“sopro” eu evaporo
Minhas partículas em
reinvento por sentir- te
Eu renasço, e o único peso
é a umidade da
placenta sobre minhas
Pálpebra... Vejo-te!

Peço teu colo e nele
Empoço-me... enrosco-me,
Debruço-me sobre tua boca
teu infinito á mim...Tenho

Céu copula o mar
o tempo é lento...
Nesta linha gaivotas
nos recitam.

Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google