22 novembro 2008

Vem Dor mi

Há quase uma inverdade
na boca do poeta
Onde o verso cru agonia...
Mas é
Na nudez do seio que as rochas lapidam
Destroçando tuas ideias,
e em tuas veias um rio de perigo...

Desenhando

As marquinhas do grafite contornam
a crença do poeta,
e quando chegam ao sagrado
quedam sobre a tua boca,

minha curva predileta...
Oceanos se formam,
Mel e sal em abundância,
As ondinas dançam
Horizontes delineiam-se na distância
As estrelas se acendem,
Junto aos tornozelos de
Vênus
Meus
pobres versos
se rendem.

veraluciabezerracarmenreginadias
Imagem Google